quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Já me perguntaram se desistir de tentar viver e batalhar para ter alguma coisa na vida. A resposta é simples: eu não desisti mas sim os demais.
Dizem que Deus tem planos para cada um de nós. Mas se pensarmos bem veremos que, desde que nascemos, nossas vidas são controladas por outras pessoas.
Se não estudarmos, somos burros. Se não conseguimos um bom emprego, somos fracassados. Se não casamos e não temos uma boa casa ou um carro, somos infelizes. Se não compramos o último modelo de celular ou computador, somos ultrapassados. Se não nos importamos com nada disso... somos banidos.
Se bebemos e fumamos demais, somos grandes viciados. Se não fizermos isso, somos totalmente caretas.
Aí eu lhe pergunto: tendo tudo isso como um objetivo de vida e pensando se um dia conseguisse isso, o que de bom isso lhe proporcionaria?
"Eu quero ter uma casa, um carro, me casar e ter todas essas coisas que o mundo pode me dar". Será que realmente quero isso ou é algo que simplesmente implantaram em minha cabeça que me força a desejar?
Será que tudo isso nos trará prazer ou então a felicidade? Questionar.
É o que acho que devemos começar a fazer. Se falarem que é bom para você, pare e pense se realmente isso irá te favorecer.
Sabe por que falta amor, compaixão e bondade? Porque não está a venda. Porque não está nas propagandas nem nos outdoors.
Ame alguém. Tenha compaixão com o próximo. Seja bondoso com as pessoas. Além de ser de graça, levaremos isso para todo o sempre. E essas outras coisas se acabarão. E quando perder isso não restará muita coisa em seu coração. Reflita. Pense. Aja. Faça o bem. Acredite. Tenha fé...

Nós precisamos desistir para mais tarde não sofrer e abrir nossos olhos para o mundo e saber qual é o nosso dever.
Enxergue além das paredes em que lhe aprisionaram e verá um novo mundo. Um mundo enorme e inexplorado ainda por você.
Fiquem com Deus...

Em um Passado não tão Distante.

Minha vida está passando e eu não tenho troco para lhe dar.
Continuo remando mas as correntes sempre me pegam.
Me sinto tão preso e sem lugar para tentar fugir.
Mas eu quero tanto. Quero tanto ir mais longe. 
Mas não sei começar como te falar que minha vida agora é só eu.
Me dê um tempo, um tempo para pensar.
Devolva minha vida, me deixe voltar para o meu lar.
Minha alma queima; meu corpo padece; não consigo suportar.
Agora eu sei o que acontece quando se deixa de amar...

Veja o que me tornei: um ser humano tão triste e tão frio.
Eu me preparei e agora não sofro tanto, como pensei que o seria...
Digo adeus. Não pretendo mais voltar. Me achei e estou indo de volta para o meu lar...
Digo adeus. Quem sabe um dia a gente se encontre em outra vida, pois nesta você se perdeu...
Quem sabe amanhã ou talvez outro dia, você me peça perdão.
E eu lhe direi minha amiga: lhe perdôo de coração.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Abjmarra


Oito horas. Hora de levantar. Se bem que já era hora de estar a caminho do trabalho.
A rotina me cansa. Acordo e faço mais de vinte itens repetitivos. Grande coisa. Qualquer macaco o faria. Mas tento ignorar meus pensamentos. Chega a hora de sair de casa. E posso afirmar que é das horas mais difíceis do dia. Não sei por que saio. Não sei do que estou correndo atrás. Mas tenho que ir.
Pego minha moto. É uma das horas em que me sinto um pouco livre. Vou todo o trajeto pensando em milhões de coisas. Minha mente vaga longe. Sinceramente, não sei como até hoje não fui parar debaixo de um caminhão. Mas isso não importa. O importante é chegar ao local de trabalho e no horário certo, não é mesmo?
E chegando lá... Bem, quem diz que não sou um artista realmente não me conhece. É preciso ser até mais que um ator nesses casos. Típico de um grande fdp paga-pau. Talvez aí esteja a explicação sobre meus dentes.
Não sentia há muito tempo o prazer que a hora do almoço proporciona. Hora feliz.
Hora em que paro de fingir que estou trabalhando para começar a fingir que estou pronto pra mais uma tarde de teatro.
Infelizmente o tempo não é meu amigo e passa muito, muito lentamente...
Aquele relógio no canto do computador. Acompanho cada minuto de seu tempo. Mas tudo é como deve ser. E é inevitável mudanças em algumas coisas. E como sei que o tempo não para, chega a hora de me despedir de meus macaquinhos de trabalho e voltar para minha Batcaverna. Mas aí sinto algo. Não quero voltar pra um lugar que em algumas horas mais cedo não queria sair. Não entendo. E na maioria das vezes realmente não volto. Mas tenho estudado mais a respeito disso. E me vejo refugiando em coisas que não são o que sou. E sei que não preciso disso para ser feliz. Mas estou aos poucos me adaptando a fazer o que é o certo. E aceitando que em alguma hora, precisarei voltar para casa. 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sim


Eu sou o dono do meu destino.
Eu não sou obrigado a ser o que não quero.
Eu não sou obrigado a escutar todo esse mal. Cansei de fingir ignorância para fingir ser engraçado. Mas preciso fazê-lo. Senão as coisas poderiam ser piores.
Mas vou parar de sentir tanta raiva. Assim como hoje aboli um vício da minha vida.
Acredito em mim.
Acredito que a hora é agora.
Estou saindo. Indo embora deste lugar. E não me arrependo de ir e vir quando preciso.
Na verdade não tenho mais certeza onde estarei daqui em diante.
Mas não me importo.
Pois sei que no final tudo vai dar certo. E agora a profecia Dele irá se concretizar. E não irei falhar novamente. Por Ele. Por Mim.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Evangelho segundo Tyler Durden
























“ É só depois de perder tudo é que estamos livres para sermos tudo o quanto quisermos.
Somos uma geração fraca de Homens sendo criados por mulheres. É preciso e é verdadeiro se apegar emocionalmente a outra pessoa que precisamos para sermos felizes? Não há outros métodos?
As coisas que vocês possuem acabam no final possuindo e controlando a vocês mesmos.
Eu sou o meu Libertador : libertei-me de todas as camisas-de-força com que esta sociedade patética antes me prendia.
Eu rejeito as assunções básicas da civilização, principalmente a importância que se dão aos bens materiais.
Nós não somos o emprego que trabalhamos, não somos o uniforme que vestimos, não somos o carro que dirigimos, nem o êxtase sexual efêmero que sentimos, não somos o dinheiro que temos na carteira, somos a ***** e a ***** do mundo que faz tudo pra chamar a atenção.
Não se apegar a nada e nem a ninguém é ser verdadeiramente livre.
As escolas e as universidades nos utilizam como macacos de Zoológico para sermos cobaias para essa pseudo-Civilização.
Todos os métodos de sedução utilizadas pelas propagandas da TV fazem vocês correrem e desejarem coisas banais que a sociedade afirma que são importantes pra vocês, tudo no intuito de ganharem mais dinheiro as custas de voces seus idiotas. O sistema capitalista nos educa e nos transforma em meros consumidores, pois para as grandes empresas corporativas é tudo o que somos.
Somos os filhos do meio da História da Humanidade, sem grandes propósitos, sem lugares. Nós não temos mais grandes guerras mundiais, nem grandes depressões. Nossa guerra é a guerra espiritual, e nossas depressões são o vácuo que transformamos nossas vidas.
Masturbação é auto-aperfeiçoamento, e o que amamos na outra pessoa é apenas a idéia que incutimos em nós mesmos de querer, de possuir, de ter uma outra pessoa , de amar um outro alguém. E tudo afinal de contas para que serve mesmo?
A camisinha é o sapato de cristal da nossa geração perdida e confusa. Você conhece um alguém numa festa, dança e depois trepa com ele a noite inteira, e depois joga fora a ambos, pois ambos são descartáveis, e o desejo sexual só busca autosatisfazer-se. Quem ama só pensa em si e em ser dono do ser possuído, fisicamente, sexualmente, emocionalmente, cotidianamente. Que fraqueza.
Devemos considerar o fato que Deus não nos ama, nunca nos amou, senão já teria usado sua onipotência divina há mais de dez mil anos de existência do homem para acabar com o sofrimentos e o caos neste mundo. Mas quer saber mais ainda: nós não precisamos de Deus, quer ele exista, quer não; dane-se a redenção, dane-se as maldições bíblicas a todos os que o desobedecerem. Nós temos a nós mesmos, e podemos construir e reformular tudo o quanto ousarmos querer.
Sem dor, sem sangue e suor derramados, sem aqueles que foram rotulados de loucos e esquisitos, mergulhados na solidão e em pensamentos, nós não teríamos nada, toda essa coisa que se chama de civilização atual é resultado dos poucos grandes gênios lunáticos que revolucionaram as gerações de suas épocas históricas. É por meio do caos, da desordem, da violência, das guerras, das doenças, das crises financeiras, dos males em geral, foi no solo inóspito da dor e das tribulações que a árvore denominada Homem inseriu suas raízes profundamente, e com sua força, coragem e inteligência cresceu diante de todos os vendavais e furacões que tentaram nos destruir. Sem Dor e sem sangue derramado nós não teríamos nada.





É somente quando a consciência com toda sua plenitude, realismo, lucidez e racionalidade de que um dia vamos de fato morrer pra sempre, e que não existe nada daquelas baboseiras supersticiosas e primitivas de alma ou espírito imortal; é só quando sentimos a infinita banalidade e futilidade que somos, é só quando temos consciência com todo o nosso ser que um dia cada um de nós vai morrer, e estaremos muito mais mortos do que possamos imaginar, é só a partir do despertar dessa consciência é que finalmente nos damos conta da preciosidade e beleza que é estar vivo, que é viver. Não permita que a vida te consuma e te use como um fantoche. É você quem tem que consumir de acordo com os seus objetivos a vida que há em ti, e ao redor de ti.







sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vivendo entre Primatas.



A verdade? Estou cheio. Cheio dessa merda. Cheio dessa grande hipocrisia.
Cheio de tantas mentiras. Pois quando olho ao meu redor, não vejo nada alem disso.
E vejo essas pessoas se envenenarem. E coitadas, não percebem o quanto estão fudidas.
E suas palavras me ferem os ouvidos. Pois de suas bocas saem apenas lixo. E estão totalmente iludidas. Não conseguem enxergar nada além de um palmo.E o bom seria se elas estivessem a sete palmos abaixo do solo.
Aliás, não enxergam nada a não ser toda essa merda que o mundo hoje os propõe.
E fico com muito ódio por não poder fazer nada. Você pode tentar e até os robotizar, mas ensinar esses macacos em pele de homem a pensarem é algo impossível.
E vou vivendo meu dia-a-dia. Dias de mentiras. Pois não sou isso. Não quero isso. Vou começar a me despedir. Pois não ficarei muito mais tempo entre eles.
E juro, o céu não será o meu limite...