sexta-feira, 21 de janeiro de 2011



Hoje não me limito a dizer que felicidade não é buscar um fim, mas sim a busca e o caminho percorrido para tal.
É fazer de suas escolhas, momentos prazerosos que lhe proporcione satisfação e não se preocupar tanto como o destino final traçado pelo caminho que escolheu.
Não devemos deixar de pensar no amanhã. Mas não a ponto de nos esquecermos do hoje.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sinta o meu nome.
Sinta minha fúria.
Sinta o poder de minha cura.

Estou tão confiante. 
E neste grande instante, serei mais que sei.

Sinta minhas palavras.
Absorva-as de graça.
E se conceda o prazer de viver.

Sinta-se a vontade
de fazer a bondade.
Assim como eu a farei.

Tentei escapar do meu destino. Mas de novo ele me cerca. E agora vejo que o que é meu está marcado e tudo é uma questão unicamente de tempo.

Viagem ao mundo dos sonhos

Aquele ônibus capotou diversas vezes. E pude assistir tudo. Era como se eu fosse uma de suas vítimas. Espere. Não foi assim que começou.

Me lembro da majestosa sensação. Podia realmente flutuar, mas desta vez foi diferente. Já não carregava comigo aquele grande temor. O Ir e vir se tornou prazeroso para mim. Ia firme mas sempre cauteloso. E uma das sensações mais sublimes foi poder estar entre duas gigantescas montanhas rodeadas de moradias e por sua vez, habitantes.

Não lembro dela. Nem seu nome. E, infelizmente, seu rosto. Não o pude decorar. Talvez seja este o limite. Talvez avançar não seria tão prazeroso como o desconhecido.
Poucas lembranças. O suficiente para saber que estive em transe. E em grande paz. Por enquanto.

O vi capotar com grandes detalhes. Me encontrava em outro coletivo e fui o primeiro a tomar a iniciativa de ir até o local do acidente. Logo se encheu de curiosos. Pude ver, muito real, corpos espalhados já sem vida. Mas continuei procurando. E, de repente, eu encontrei uma mulher, com pele branca, cabelos pretos encaracolados e com um vestido branco que me muito me chamava a atenção. E enquanto todos passavam por cima dela como se nada mais pudesse ser feito, talvez por causa do vermelho sangue em seu vestido, eu não conseguia enxergá-la sem vida. Estiquei meu braço e ela o agarrou e finalmente eu pude ajudá-la.

E me ajudei também. E consegui ir e vir novamente.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011




Olhe, pare e veja. Veja ao seu redor. Escute o que fala a tua boca.
Sinta. Presencie. És tu mesmo? É esta a realidade?
Se belisque. Se pergunte. Sempre. Esvazia-se. 
Repare. Depare. Grite.. Por sua liberdade, talvez. Pelos ossos do ofício.
Pelo menos ria então. Quem sabe não acorda. 
Sim. Mas e este sonho? É de todo ruim assim?
Julgue. Pergunte. Esclareça. Não seja tolo. Cresça.
Sonambulismo. A vida é um abismo. E passamos nela assim, dormindo. 
Poesia, choro. Depressão. Largue mão.
E se aqui fosses rei? Ah, gostou? Também gostei. Pode ser, quem sabe. Mas é preciso acordar.
Talvez deste sonho. Talvez desta realidade. Quem sabe?

Confesso.

Os seres humanos estão enganados ao meu respeito. A cada dia que se passa não consigo mais controlar meu ódio a alguns. E quando vejo essas criaturas, sem nenhum conhecimento e com suas ignorância chegando a sair pelos poros, não vejo um futuro bom para eles e, infelizmente, para mim também.

E, se por pelo menos 1 minuto eles soubessem o que se passa na minha cabeça nessas horas, não falariam suas asneiras. Mentira. Sempre falarão assim, jogando suas palavras maléficas que não provém      de suas mentes e tão pouco de seus corações.

Confundir ignorância com inocência. "A ignorância é uma bênção". Idiota.
Inocência. Esta sim é a bênção. Como um todo. Para ser exato: a inocência de uma criança.
Aquela inocência que se vê nos olhos.
Aquela que ainda te faz acreditar a ter fé na humanidade.
Aquela que te aproxima de Deus e envolve aos que estão ao seu redor.

Estou em constante luta. Entre o bem e o mal. Mas oro todos os dias. Para que estes poucos não consigam fazer de mim uma pessoa má. Mas estou no caminho. Pois quero pessoas boas ao meu lado e ter, através de meu filho, novamente a inocência purificada de uma criança.